Fontes exclusivas informaram à Al-Mayadeen que o líder do antigo grupo Hayat Tahrir al-Sham e atual chefe do partido governante na Síria, Abu Mohammad al-Golani, deixou a capital, Damasco, acompanhado de sua família, em meio a um clima de segurança tenso e de ambiguidade quanto ao cenário político.
Fontes também relataram o assassinato de três figuras proeminentes da administração de transição síria, incluindo o ministro da Defesa, Murhaf Abu Qasra.
Além disso, confirmaram que uma unidade militar entrou no edifício da rádio e televisão em Damasco, onde passou a supervisionar diretamente as operações da mídia estatal, em uma ação considerada surpreendente.
Esses acontecimentos coincidem com as atuais tensões no sul da Síria, onde os céus da província de Al-Suwayda têm sido palco de intensos ataques de aviões de guerra israelenses, acompanhados por vários drones e aeronaves não tripuladas.
Fontes locais indicam um corte total nas comunicações e no fornecimento de energia elétrica em Al-Suwayda.
Desde junho de 1967, Israel mantém a ocupação de grande parte das Colinas do Golã, território que pertence à Síria. Após a queda do governo do presidente sírio Bashar al-Assad em dezembro de 2024, Israel aproveitou a instabilidade para assumir o controle da zona de amortecimento e avançar para as regiões de Quneitra, Damasco Rural e Daraa.
Após confrontos entre as forças de Al-Golani e a comunidade drusa síria na província meridional de Al-Suwayda, Israel encontrou o pretexto necessário para lançar novos ataques contra a Síria, alegando agir para proteger a minoria drusa no sul do país.
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